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Liderar já não significa mais apenas direcionar pessoas, mas sim inspirar, desenvolver e criar conexões humanas reais. Em um cenário corporativo que valoriza propósito, bem-estar e colaboração, cresce a consciência de que líderes eficazes são, antes de tudo, pessoas em constante autodesenvolvimento.
Neste artigo, são exploradas ferramentas que apoiam lideranças no processo de desenvolvimento pessoal e profissional, oferecendo caminhos para que possam se tornar não apenas líderes melhores, mas também seres humanos mais conscientes e preparados para os desafios diários.
É notável uma tendência de lideranças buscarem abordagens mais humanas e próximas aos colaboradores.
Ao contrário do filme “Tempos Modernos”, no qual Charles Chaplin ilustra os trabalhadores em tarefas isoladas e repetitivas, alienados ao todo e à importância do seu trabalho para o produto final, hoje a busca por pertencimento, sentido e satisfação no trabalho está a todo vapor.
Esses novos direcionamentos surgem a partir de estudos e descobertas recentes sobre como alcançar melhores performances e aumentar a produtividade de times.
Uma das respostas que vem trazendo muitos resultados é a Neuroliderança, que usa dos princípios da neurociência para adaptar e reformular a maneira de liderar pessoas, com foco em gestão das emoções e autoconhecimento.
Dessa forma, as empresas estão gradualmente percebendo a importância do desenvolvimento não só profissional, mas também pessoal dos seus colaboradores.
Para isso, há um crescente investimento em aprendizado para as lideranças e seus times, através de métodos e ferramentas de autoconhecimento e autodesenvolvimento aplicadas em palestras e treinamentos.
Liderar pelo exemplo é uma das muitas maneiras de liderança existentes hoje que, apesar de simples, é muito poderosa.
Como um time busca inspiração, motivação e direcionamento em seu líder, se este está em processo de aprendizagem e evolução constante, seus liderados tendem a seguir o mesmo caminho naturalmente.
Somado a isso, para se colocar em uma posição de liderança, um dos fatores necessários para um líder é que ele seja capaz de liderar a si mesmo antes de liderar um time. Assim, ao assumir uma liderança, é imprescindível se manter sempre em busca de desenvolvimento pessoal, tanto para os colaboradores como para si.
Com isso, de maneira a fornecer um guia para o autodesenvolvimento de lideranças, aqui está um passo a passo baseado nos conceitos de Neuroliderança composto por três etapas que seguem uma linha lógica de evolução.
Dentro de cada uma delas, são fornecidas diversas ferramentas para auxiliar no alcance dos resultados desejados.
Para começar qualquer jornada de autodesenvolvimento é necessário iniciar pelo autoconhecimento, que consiste no entendimento das camadas e dimensões do ser humano.
Por se tratar de uma vasta área de estudo, foram selecionadas algumas ferramentas que podem ser utilizadas para o conhecimento aprofundado de personalidade e comportamento.
Existe uma gama variada de testes de perfil comportamental, sendo o mais tradicional o
DISC, dividido em quatro tipos (Dominante, Influente, eStável e Conforme) que podem ser combinados em porcentagens diferentes para constituir uma pessoa.
Outra metodologia muito conhecida foi desenvolvida a partir da obra “Tipos Psicológicos” do teórico da psicologia Carl Jung, o
teste das 16 personalidades ou MBTI
(Classificação Tipológica de Myers-Briggs), que avalia alguns traços de maneira mais detalhada, formando 16 tipos de perfis diferentes.
Já o Big Five é uma ferramenta amplamente utilizada no mundo corporativo, principalmente em processos seletivos, para avaliar cinco dimensões principais do ser humano:
Como não existe uma resposta exata, os testes se complementam e é possível fazer mais de um para traçar um perfil pessoal o mais completo possível, afinal, seres humanos são demasiado complexos para serem definidos apenas de uma maneira.
Depois de ter bem definido seu perfil comportamental, traços de personalidade e pontos fortes e fracos, o próximo passo é saber onde se quer ir. Existem várias maneiras de fazer isso, como estabelecer metas e objetivos ou encontrar seu propósito de vida.
De qualquer maneira, assim como no passo anterior, não existe certo ou errado, e é possível utilizar todas as ferramentas em conjunto para encontrar a solução que melhor funciona para cada um.
Encontrar o propósito de vida não é uma tarefa simples, mas com a ferramenta da mandala Ikigai, que significa viver em harmonia com suas expectativas, é possível encontrar um caminho. Ela ajuda a alinhar propósito pessoal e profissional ao cruzar quatro elementos: o que ama, o que faz bem, o que pode ser pago para fazer e o que o mundo precisa.
Na intersecção de todos eles, está o propósito, cujo objetivo é promover satisfação, sentido e equilíbrio na carreira e na vida.
Ademais, uma solução muito prática e focada no âmbito empresarial para estabelecer metas é o OKR, metodologia de gestão que estabelece objetivos e mensura resultados, promovendo alinhamento e engajamento.
Para auxiliar na construção dessas metas, a ferramenta S.M.A.R.T. se torna uma grande aliada para especificar, temporizar e medir o cumprimento dos objetivos.
A partir do momento que se sabe qual caminho seguir, é preciso avaliar quais habilidades e características são necessárias para poder trilhá-lo, pois alcançar um grande objetivo pode requerer algum conhecimento que ainda não foi adquirido.
Mesmo que haja necessidade de aprender alguma habilidade específica para atingir uma meta, o importante é saber onde é possível aprendê-la.
Para isso, o estudo acadêmico é uma poderosa ferramenta, principalmente para especialidades, como uma pós-graduação ou um MBA, por exemplo.
Por fim, se a necessidade está mais na área pessoal do que na técnica, uma opção é buscar uma
mentoria. Existem mentores em diversas áreas que podem ser bastante específicas, e essa pessoa tem a capacidade de aconselhar, dar suporte e encorajar, possibilitando uma caminhada com mais clareza e segurança em direção aos objetivos.
A liderança hoje está mais relacional, consciente e adaptável, o que mostra que o autoconhecimento, a gestão emocional e a clareza de propósito são tão essenciais quanto a técnica ou a estratégia.
Para isso, existem diversas ferramentas práticas que podem guiar essa jornada, desde testes de perfil comportamental até metodologias para definição de propósito e desenvolvimento de novas habilidades.
Mais do que dominar técnicas, o verdadeiro diferencial está em aplicar essas ferramentas com intencionalidade, humildade e abertura para evoluir, pois liderar a si mesmo é o primeiro passo para liderar outros com empatia e inspirar mudanças significativas em suas equipes e organizações.
Por Bruna Hartmann
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