5 conselhos sobre finanças de Rodrigo Zeidan

Olivia Baldissera • 24 de fevereiro de 2025

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    Em décadas de pesquisa e consultorias, Rodrigo Zeidan se tornou referência nacional e internacional em tomada de decisão em finanças e economia. 


    Atualmente ele é professor da New York University Shanghai e da Fundação Dom Cabral, além de ser pesquisador sênior do Center for Sustainable Business da NYU Stern. 


    Na FDC Pós Online, Zeidan é responsável pela disciplina “Finanças Empresariais e Decisões”, da transversal de Gestão de Negócios. Ou seja, os participantes de todos os programas terão a oportunidade de aprender com ele. 


    Fora da sala de aula, o professor da FDC tem uma produção ativa em periódicos acadêmicos, sendo editor associado da Revista Brasileira de Finanças, Journal of Sustainable Finance and Investments e Journal of Economic Surveys. 


    Também é autor de livros reconhecidos no meio financeiro, como “Economics of Global Business” (MIT Press, 2018), “O Modelo Dinâmico de Gestão Financeira” (Alta Books, 2015, escrito em parceria com Michel Fleuriet) e “Vida de Rico sem Patrimônio” (Alta Books, 2018). 


    Sua escrita não se restringe ao público acadêmico. Rodrigo Zeidan atua como colunista de grandes veículos, como os jornais Valor Econômico e Folha de S. Paulo. 


    Reunimos aqui 5 conselhos compartilhados por Zeidan em artigos publicados na grande mídia. Esperamos que eles sejam úteis para sua vida pessoal e profissional. 


    Boa leitura! 

    1. A redução da Selic precisa ser sustentável

    No artigo "O Efeito Fisher e a inflação no Brasil", para o jornal Valor Econômico, Rodrigo Zeidan discutiu a relação entre taxa de juros nominal, taxa de juros real e expectativas de inflação no Brasil. 


    A discussão tem como base o Efeito Fisher, que afirma que a taxa de juros nominal deve ajustar-se conforme mudanças na taxa de juros real ou na inflação esperada. 


    O professor da FDC Pós Online destacou que esse conceito é fundamental na formulação da política monetária e explica os sucessivos aumentos da Selic pelo Banco Central diante da deterioração das expectativas inflacionárias. 


    Zeidan enfatizou que o verdadeiro problema não é apenas a inflação elevada, mas o alto nível dos juros reais no Brasil, que tornam a dívida pública uma das mais caras do mundo. 


    Para reduzir a taxa de juros de forma sustentável, ele defendeu a necessidade de um ajuste fiscal sólido e uma melhor gestão das expectativas inflacionárias. 


    Zeidan concluiu que adiar essas medidas significa manter o Brasil com uma das maiores taxas de juros do mundo e seus impactos negativos na economia. 


    O artigo foi escrito em 2015, mas a análise é válida para entender o contexto econômico brasileiro atual. 

    2. Usar o capital próprio para empreender pode ser um erro 

    Um erro comum entre empresários é acreditar que o capital de terceiros é mais caro que o capital próprio. 


    Em coluna de 2013 para a Exame, Rodrigo Zeidan explicou que, na realidade, o capital próprio é mais escasso e arriscado, tornando-se mais caro. 


    Muitos empreendedores evitam empréstimos sem calcular corretamente o Custo Médio Ponderado de Capital (WACC), essencial para entender se o negócio realmente gera valor. 


    Um ponto importante levantado por Zeidan no artigo é que uma empresa pode ter lucro líquido positivo e, ainda assim, não ser viável. Isso porque o lucro deve ser comparado ao custo do capital próprio. 


    Se o retorno do negócio for inferior ao que o empreendedor obteria investindo em outra oportunidade, manter a empresa aberta pode ser um erro. Métodos como Economic Value Added (EVA) e Total Shareholder Value (TSV) ajudam a avaliar essa viabilidade, mas o essencial é garantir que o retorno compense o risco e o capital investido


    Zeidan também criticou a obsessão pelo mark-up, um índice que representa a margem que a empresa adiciona ao custo para obter lucro e cobrir despesas operacionais. 


    Um alto mark-up não garante um negócio sustentável se não houver controle dos custos e diversificação da receita. 

    3. É preciso fazer dívidas de forma equilibrada para uma empresa crescer 

    No mesmo veículo, o professor da FDC Pós Online analisou as vantagens e desvantagens do endividamento empresarial. 


    Uma das principais vantagens é o benefício fiscal, pois os juros pagos podem ser deduzidos do lucro operacional, reduzindo o imposto de renda devido. Além disso, a dívida impõe disciplina financeira, forçando melhores decisões de gestão. 


    Por outro lado, há os custos de monitoramento exigidos pelos credores, incluindo cláusulas restritivas, e o risco de falência, que aumenta conforme a dívida cresce. 


    O ideal é encontrar o nível de endividamento ótimo, no qual o custo médio ponderado de capital da empresa seja o menor possível. 


    Se a empresa estiver pouco endividada, assumir mais dívidas pode ser vantajoso, mas um endividamento excessivo pode comprometer sua sustentabilidade. 

    4. A inovação impacta diretamente os fluxos de caixa futuros 

    Em entrevista para o Centro de Referência em Inovação da FDC, Rodrigo Zeidan explicou que, sem inovação, uma empresa perde mercado devido à concorrência, à queda de vendas pelo ciclo de vida dos produtos e à falta de ganhos de produtividade. 


    O professor da FDC Pós Online orientou que, para justificar investimentos em inovação à diretoria e ao conselho, é fundamental demonstrar o impacto nos fluxos de caixa. 


    Esse efeito pode vir do aumento de receita (novos produtos, serviços ou tecnologia), da redução de custos fixos e variáveis ou de outras variáveis financeiras que justifiquem o investimento em relação ao custo de capital. 


    Sobre a avaliação de resultados financeiros, Zeidan sugeriu que o modelo pode ser simples, estruturando o fluxo de caixa do projeto ao longo do tempo. 

    5. Riqueza não é sinônimo de realização plena

    Rodrigo Zeidan reflete sobre a relação entre sucesso, ambição e felicidade em sua coluna semanal da Folha de S. Paulo, de janeiro de 2025. 


    Ele questiona o modelo tradicional que associa riqueza à realização plena. Apesar da promessa de que trabalhar duro leva à felicidade, muitas pessoas bem-sucedidas continuam presas em uma corrida infinita por mais conquistas. 


    Em sua visão, ser rico não significa acumular patrimônio, mas sim ter uma renda compatível com o estilo de vida desejado e a liberdade de recusar oportunidades de trabalho que não agregam valor pessoal. 


    Zeidan argumenta que ambição sem propósito leva à infelicidade e provoca seus alunos a refletirem sobre o que realmente desejam quando projetam seus futuros. Para ele, o segredo da felicidade está em alinhar expectativas à realidade e saber o que fazer com o sucesso quando ele chega.


    *Este conteúdo foi produzido com a ajuda de IA

    Por Olivia Baldissera

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