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À medida que as organizações se tornam mais complexas e expostas a todos os tipos de riscos, cresce a necessidade de estruturas robustas de
Governança, Riscos e Compliance (GRC).
Nesse contexto, as normas ISO desempenham um papel fundamental ao oferecer diretrizes internacionalmente reconhecidas que padronizam processos, ampliam a maturidade organizacional e reforçam a confiança entre stakeholders.
Este artigo apresenta um resumo das normas ISO mais utilizadas em GRC, explicando a finalidade de cada uma, seus principais elementos e como contribuem para a gestão corporativa.
A ISO 37000 é uma das normas mais recentes voltadas especificamente à governança, oferecendo diretrizes para que organizações adotem práticas éticas, responsáveis e sustentáveis. Mesmo não sendo certificável, essa norma orienta princípios-chave para conselhos, diretoria e alta liderança.
Tem como objetivos guiar práticas modernas de governança corporativa, definir responsabilidades de liderança e conselho e promover decisões éticas, transparentes e alinhadas ao propósito da organização.
Alguns dos princípios de governança abordados na norma são propósito e geração de valor organizacional, liderança efetiva, estratégia e direção, supervisão e responsabilidade, cultura organizacional e comportamento ético, além de sustentabilidade e impacto social.
Assim, a norma ISO 37000 estabelece as bases da governança moderna, fortalecendo a tomada de decisão e integrando riscos, desempenho, ética e sustentabilidade.
A ISO 31000 é a norma internacional mais conhecida e utilizada para orientar a gestão de riscos corporativos, que fornece princípios, estrutura e processo sistemático para que organizações possam identificar, analisar, avaliar e tratar riscos de forma consistente e alinhada à sua estratégia.
Essa norma é baseada em princípios como integração, personalização, inclusão e melhoria contínua, e possui três partes fundamentais: Princípios, Estrutura e Processo. Com isso, ela orienta a implementação de processos estruturados de gestão de riscos, o que melhora a comunicação, consulta, monitoramento e registro de riscos.
Por esses motivos, a ISO 31000 é o pilar central da gestão de riscos corporativos, uma vez que ajuda empresas a desenvolver competências essenciais, como identificação de riscos estratégicos, análise qualitativa e quantitativa, além de definição de métodos de controle de riscos.
A ISO 37301 é a norma mais atual para sistemas de gestão de compliance, substituindo a antiga ISO 19600. Essa norma serve para criar, implementar, manter e melhorar um sistema de gestão de compliance ao garantir conformidade com leis, regulamentos e códigos de conduta.
Essa norma fornece uma base de requisitos para obter a certificação seguindo o ciclo PDCA (planejar, fazer, analisar, agir), que inclui cultura de compliance e liderança ética, mapeamento e avaliação de riscos de compliance e, ainda, treinamento, comunicação e monitoramento contínuo.
A partir disso, a ISO 37301 é indispensável para empresas que buscam consolidar seus programas de compliance, tornando os processos mais auditáveis, transparentes e alinhados às melhores práticas globais.
A ISO 37001 é a principal norma internacional focada no combate ao suborno e à corrupção. Ela estabelece requisitos para um sistema de gestão antissuborno eficaz e também é certificável seguindo o ciclo PDCA.
Ao contrário da ISO 37301, que possui mais requisitos de
planejamento (P) de acordo com a visão preventiva do compliance, essa norma possui mais ações na parte de
fazer (D), pois seus principais objetivos são detectar e responder a práticas de suborno, estruturar controles internos específicos contra corrupção e atender a exigências de programas de integridade.
Dessa forma, além de ser exigida por diversas cadeias de suprimentos e mercados globais, a ISO 37001 promove práticas de integridade essenciais para reduzir riscos reputacionais e legais para as empresas.
A ISO/IEC 27001 é a norma mais importante do mundo para segurança da informação e é amplamente utilizada em organizações de todos os portes e setores, especialmente bancos, empresas de tecnologia e setores regulados.
Tem como objetivos estabelecer uma gestão de segurança da informação baseada em riscos, proteger dados e informações críticas contra ataques, vazamentos ou perdas e garantir confidencialidade e integridade de informações.
Assim, com o avanço da transformação digital e das ameaças cibernéticas, a ISO 27001 conecta a gestão de riscos à proteção de ativos informacionais, sendo crítica para estratégias de governança.
A ISO/IEC 27002 complementa a 27001 ao descrever em detalhes os controles de segurança da informação. Apesar de não ser certificável, ela funciona como um guia para implementar controles técnicos, físicos e organizacionais.
Ela serve de base para orientar sobre a implementação dos controles descritos no Anexo A da ISO 27001, como padrão de referência para políticas internas de segurança e também como apoio para auditorias e avaliações de maturidade.
A versão mais recente organiza controles separados por temas, tais como controles organizacionais, de pessoas, físicos e tecnológicos. Por exemplo, estão incluídos os controles de criptografia, gestão de acessos, proteção contra malware, classificação da informação, segurança física, entre outros.
Logo, por dar suporte prático à gestão de riscos cibernéticos, a ISO 27002 se tornou essencial para empresas que lidam com dados sensíveis, tecnologias emergentes ou serviços digitais.
A certificação da ISO 22301 demonstra que a organização tem capacidade de continuar operando mesmo após incidentes graves, tais como desastres naturais, falhas sistêmicas, ataques cibernéticos ou crises reputacionais.
Tem como objetivos identificar riscos críticos que podem interromper operações essenciais, desenvolver planos de continuidade e recuperação, garantir resiliência operacional e mitigar impactos em clientes, parceiros e operações internas.
Dessa maneira, com mercados globais cada vez mais voláteis, a ISO 22301 se tornou essencial para garantir estabilidade operacional e reduzir impactos de eventos inesperados.
As normas ISO não devem ser vistas como documentos isolados, mas como componentes complementares que, juntos, fortalecem a maturidade corporativa.
Por isso, para profissionais que desejam construir carreira em Governança, Riscos e Compliance, dominar as principais normas ISO é um diferencial competitivo para atuar de maneira mais estratégica no mercado e apoiar as lideranças na tomada de decisões.
Portanto, em um mundo onde riscos são cada vez mais complexos e exigências de conformidade se intensificam, as normas ISO são ferramentas essenciais para garantir a continuidade, a integridade e a eficiência das organizações.
As normas ISO são padrões internacionais desenvolvidos pela International Organization for Standardization, que orientam boas práticas em governança, gestão de riscos, compliance, segurança da informação e diversos outros processos organizacionais.
As normas ISO mais utilizadas em GRC incluem:
A ISO 31000 fornece princípios e diretrizes amplas para gestão de riscos, enquanto outras normas ISO tratam riscos específicos, como segurança da informação (27001) ou continuidade de negócios (22301).
A ISO 37000 orienta princípios de governança organizacional, incluindo liderança ética, propósito, geração de valor, supervisão, cultura organizacional, sustentabilidade e transparência.
Sim. A ISO 37301 é certificável e orienta a implementação de sistemas de gestão de compliance com foco em cultura ética, avaliação de riscos, monitoramento e melhoria contínua.
A ISO 37001 serve para estruturar sistemas de gestão antissuborno, estabelecendo controles e práticas que previnem, detectam e respondem a riscos de corrupção em organizações públicas e privadas.
A ISO 27002 detalha os controles de segurança recomendados pela 27001, oferecendo orientações práticas para implementação, auditoria e maturidade em segurança da informação.
A ISO 22301 garante que a empresa tenha processos de continuidade de negócios capazes de manter operações críticas após incidentes graves, aumentando a resiliência e reduzindo perdas.
💡Quer saber mais sobre as normas ISO? Confira as fontes consultadas para este artigo:
Por Bruna Hartmann
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