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Nos últimos anos, escândalos financeiros, crises reputacionais, ataques cibernéticos e falhas de governança expuseram a vulnerabilidade de empresas que não possuem processos sólidos de gestão de riscos. Diante desse contexto, frameworks como o COSO ERM (Enterprise Risk Management) tornaram-se essenciais para orientar organizações na construção de ambientes mais seguros, resilientes e transparentes.
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GRC (Governança, Riscos e Conformidade), compreender o COSO ERM é um passo estratégico para atuar em processos de avaliação de riscos, controles internos, compliance e auditoria.
O COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission) é uma instituição norte-americana criada em 1985 com o objetivo de promover melhores práticas de governança corporativa, controles internos e gestão de riscos.
Assim, em 2004, o COSO publicou a primeira versão de seu framework de Enterprise Risk Management (ERM), que depois foi atualizado e passou a se chamar “COSO ERM: Integrating with Strategy and Performance” em 2017. Essa versão reforçou o entendimento de que a gestão de riscos deve ser alinhada à cultura e integrada à estratégia, à execução e ao desempenho organizacionais, deixando de ser apenas um processo operacional.
Embora a versão de 2017 seja a mais atual e completa, os 8 componentes clássicos a seguir, publicados em 2004, ainda são amplamente estudados e ajudam a entender o processo do framework:
Na prática, o COSO ERM ajuda empresas a transformar a gestão de riscos em um instrumento de tomada de decisão, e não apenas em uma obrigação regulatória ou processo burocrático. Por isso, atualmente ele é uma das principais referências em auditoria e controles internos, compliance, gestão de riscos corporativos e governança.
A versão de 2017 reestruturou o framework a partir de cinco dimensões e 20 princípios fundamentais. Essas dimensões guiam a implementação de uma gestão de riscos moderna, abrangente e integrada, como descrito a seguir:
A primeira dimensão compreende os elementos que sustentam o ambiente de governança e determinam como a organização pensa e se comporta em relação aos riscos. Ela inclui cinco princípios:
O COSO ERM reforça que os riscos não devem ser avaliados apenas depois da estratégia definida. Pelo contrário, a estratégia precisa considerar riscos desde sua formulação, incluindo:
A dimensão de performance é o coração operacional do COSO ERM. Trata-se de identificar, avaliar e priorizar riscos que podem afetar os objetivos definidos. Seus princípios são:
Nenhum sistema de gestão de riscos é estático, pois, à medida que a organização evolui, novos riscos surgem e outros desaparecem. Por isso, o COSO ERM inclui uma dimensão dedicada à revisão e melhoria contínua, cujos princípios são:
A última dimensão destaca a importância da comunicação para que a gestão de riscos seja efetiva, o que inclui:
O COSO ERM oferece uma série de benefícios que fortalecem a governança e aumentam a competitividade das organizações, tais como:
Para quem está iniciando na área de GRC, compreender o COSO ERM é tão fundamental quanto dominar conceitos básicos de finanças ou direito empresarial. Trata-se de um framework robusto, amplamente aceito e capaz de orientar processos de gestão de riscos em qualquer tipo de organização.
Seu diferencial está na abordagem integrada entre cultura e valores, estratégia, riscos e desempenho, permitindo que as empresas não apenas evitem perdas, mas também identifiquem oportunidades e se tornem mais competitivas.
Assim, ao aplicar o COSO ERM, organizações conseguem fortalecer sua governança, antecipar ameaças, melhorar a tomada de decisão, potencializar resultados e aumentar a transparência e a confiança do mercado.
O COSO ERM é um framework de Enterprise Risk Management criado para orientar organizações na gestão integrada de riscos, conectando governança, cultura, estratégia e performance em um único modelo.
COSO significa Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission, uma entidade norte-americana criada para fortalecer práticas de governança, controles internos e gestão de riscos.
O objetivo do COSO ERM é ajudar organizações a identificar, avaliar, priorizar e responder a riscos de maneira estruturada, integrando gestão de riscos à estratégia corporativa e melhorando a tomada de decisão.
O modelo de 2004 apresentava 8 componentes clássicos focados em processos. O COSO ERM 2017 evoluiu o framework, integrando riscos à estratégia e cultura organizacional, além de incluir 20 princípios distribuídos em 5 dimensões.
A versão 2017 do COSO ERM é composta por cinco dimensões: Governança e Cultura, Estratégia e Objetivos, Performance, Revisão e Monitoramento e Informação, Comunicação e Relatórios.
O COSO ERM transforma riscos em insights estratégicos, permitindo avaliar cenários, mapear impactos, definir prioridades e orientar investimentos com maior precisão e previsibilidade.
No COSO ERM, o apetite ao risco representa o nível de risco que a empresa está disposta a aceitar para alcançar seus objetivos. Ele direciona limites de exposição e orienta decisões estratégicas.
💡Quer saber mais sobre COSO ERM? Confira as fontes consultadas para este artigo:
Por Bruna Hartmann
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