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Cada vez mais as empresas precisam equilibrar eficiência operacional, gestão de riscos e transparência. A partir disso, o Institute of Internal Auditors (IIA), uma das principais referências globais em auditoria interna e governança, desenvolveu o Modelo das Três Linhas, uma estrutura conceitual que orienta como as organizações devem distribuir funções e responsabilidades no que se refere à governança, gestão de riscos e controles internos.
Saiba mais sobre o Modelo das Três Linhas a seguir.
O objetivo do Modelo das Três Linhas do IIA é promover uma colaboração eficiente entre gestores, auditoria interna e conselho, assegurando que as decisões sejam tomadas com base em informações consistentes e supervisionadas de forma adequada.
Com isso, hoje ele já é considerado um dos pilares da
Governança, Risco e Compliance (GRC), sendo amplamente utilizado por empresas, órgãos públicos e instituições financeiras no mundo todo.
Em sua versão original, o modelo ficou conhecido como “Três Linhas de Defesa”, pois descrevia como as áreas da empresa atuavam de forma coordenada para proteger o negócio de falhas, fraudes e riscos. No entanto, o termo “defesa” acabou sendo considerado restritivo, por sugerir uma postura reativa, e não estratégica.
Por isso, em 2020, o IIA lançou uma versão revisada com uma visão mais moderna, colaborativa e voltada à criação de valor, chamada de Modelo das Três Linhas. Essa atualização reflete o entendimento de que a governança e o controle interno não servem apenas para evitar prejuízos, mas também para impulsionar o desempenho organizacional.
Essa nova versão foi baseada em princípios que, resumidamente, definem a estrutura e processos da governança, o papel do corpo administrativo, o alinhamento da primeira e segunda linhas, a independência da terceira linha e o trabalho conjunto de todas as linhas para criação e proteção de valor.
O modelo das Três Linhas é composto, então, por três linhas de atuação, cada uma com responsabilidades específicas e com o objetivo de garantir que todos os níveis da organização compreendam o seu papel na gestão de riscos e na governança.
A primeira linha é formada pelos gestores e colaboradores diretamente envolvidos nas operações do dia a dia da empresa, entregando produtos e/ou serviços aos clientes. Esses profissionais são responsáveis por identificar, avaliar e gerenciar riscos em suas respectivas áreas.
Dessa forma, cabe a essa linha implementar controles, políticas e procedimentos que reduzam a probabilidade de falhas a partir do cumprimento de políticas e normas internas, de um controle operacional eficaz, da identificação de riscos e incidentes e da promoção de uma cultura de integridade e conformidade.
Já a segunda linha tem uma função mais analítica e consultiva, pois apoia, supervisiona e orienta a primeira linha, ajudando a garantir que as práticas operacionais estejam alinhadas às políticas corporativas e aos marcos regulatórios.
Essa camada normalmente é composta por áreas como Gestão de Riscos, Compliance, Segurança da Informação e Controles Internos, cujo papel é dar suporte técnico e metodológico, fornecendo ferramentas e indicadores que ajudem a empresa a monitorar riscos e a manter conformidade.
Mais especificamente, algumas responsabilidades dessa linha incluem definir políticas e metodologias de gestão de riscos, avaliar se os controles estão sendo aplicados corretamente, monitorar indicadores de desempenho e risco (KPIs e KRIs) e promover treinamentos e capacitação sobre ética e conformidade.
Por fim, a terceira linha é aquela responsável por fornecer avaliação independente e objetiva sobre a eficácia das duas primeiras linhas e da própria governança corporativa. Essa função é geralmente exercida pela Auditoria Interna, que reporta diretamente ao Conselho de Administração ou ao Comitê de Auditoria de maneira a manter sua imparcialidade.
Dessa maneira, a terceira linha atua como um observador estratégico, avaliando se os processos, políticas e controles estão sendo aplicados de forma eficaz e se os riscos estão sendo devidamente tratados.
Ou seja, essa linha tem como responsabilidades realizar auditorias periódicas e específicas, avaliar a efetividade da gestão de riscos, emitir relatórios e recomendações de melhorias e apoiar o Conselho e a Alta Administração na tomada de decisões com dados concretos.
A adoção do Modelo das Três Linhas traz diversos benefícios para as organizações, especialmente em ambientes complexos e regulados. Entre os principais, destacam-se:
Tais são as vantagens que o modelo já foi adotado por diversas empresas e órgãos públicos, como as Secretarias de Auditoria do SUS e do Conselho Nacional de Justiça no Brasil, por exemplo.
O Modelo das 3 Linhas do IIA é uma das estruturas mais importantes para quem trabalha com governança, risco e compliance porque vai além de um diagrama organizacional, representando uma filosofia de gestão baseada em cooperação, transparência e criação de valor.
Ao distribuir claramente as funções entre gestão, supervisão e auditoria, o modelo permite que as organizações fortaleçam seus controles internos sem perder agilidade e capacidade de inovação.
Portanto, para os profissionais que desejam se especializar em GRC, compreender o funcionamento e as vantagens desse modelo é um passo decisivo para atuar com excelência em um mercado que valoriza cada vez mais a ética, a governança e a eficiência corporativa.
É uma estrutura desenvolvida pelo Institute of Internal Auditors (IIA) que define papéis e responsabilidades na governança corporativa, gestão de riscos e controles internos, promovendo alinhamento e eficiência entre gestão, supervisão e auditoria interna.
O objetivo é garantir que a organização tome decisões baseadas em informações consistentes, com funções bem distribuídas entre quem executa, supervisiona e avalia — fortalecendo governança, transparência e criação de valor.
O termo “defesa” foi substituído para refletir uma abordagem mais moderna e colaborativa. O novo modelo foca não apenas em evitar riscos, mas também em gerar valor e impulsionar o desempenho organizacional.
Cabe à gestão operacional identificar e gerenciar riscos nas suas áreas, implementar controles e garantir o cumprimento das políticas internas e normativas.
Ela dá suporte técnico e metodológico à primeira linha, oferecendo políticas, indicadores e ferramentas para monitorar riscos e assegurar conformidade regulatória e ética.
A terceira linha, geralmente representada pela auditoria interna, realiza avaliações independentes, identifica oportunidades de melhoria e fornece relatórios para o conselho e a alta administração.
Entre os benefícios estão: clareza de papéis, fortalecimento da governança, maior transparência, eficiência no controle de riscos e aprimoramento da cultura organizacional.
Empresas privadas, órgãos públicos e instituições financeiras no mundo todo, incluindo órgãos brasileiros como as Secretarias de Auditoria do SUS e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O modelo é considerado um dos pilares do GRC, pois integra as práticas de gestão, supervisão e auditoria em um sistema que equilibra controle, desempenho e integridade corporativa.
💡Quer saber mais sobre o Modelo das Três Linhas do IIA? Confira as fontes consultadas para este artigo:
Por Bruna Hartmann
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