Desvendando as skills na área da saúde

Bruna Hartmann • 22 de setembro de 2025

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    A saúde é um dos setores mais complexos da economia, uma vez que envolve vidas humanas, pressão constante por resultados e uma grande quantidade de normas regulatórias. Nesse cenário, as lideranças precisam ir além das habilidades tradicionais.

    Segundo o Future of Jobs Report 2025, ou Relatório do Futuro dos Empregos 2025, desenvolvido pelo Fórum Econômico Mundial, as mudanças tecnológicas e sociais exigirão um novo conjunto de competências, tanto técnicas (hard skills) quanto humanas (soft skills), para conduzir equipes e organizações rumo ao futuro.

    Este artigo apresenta as principais habilidades destacadas pelo relatório, explicando sua relevância e aplicação de maneira prática para líderes que atuam ou desejam atuar no setor da saúde.

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    Hard skills para gestores da saúde

    As hard skills são habilidades técnicas, específicas e geralmente adquiridas por meio de cursos, treinamentos ou experiência prática. No setor da saúde, elas são fundamentais para que os gestores compreendam e apliquem a transformação digital, por exemplo, além de otimizar os recursos e garantir a segurança nos processos.

    1. Alfabetização tecnológica

    Trata-se da capacidade de compreender e utilizar ferramentas digitais, desde softwares de gestão hospitalar até plataformas de telemedicina. Para os líderes da área da saúde, a alfabetização tecnológica significa acompanhar a digitalização dos prontuários, entender métricas de atendimento e adotar sistemas inteligentes que melhorem a experiência do paciente.

    2. Inteligência Artificial (IA) e Big Data

    Como a análise de grandes volumes de dados permite prever surtos, personalizar tratamentos e otimizar a alocação de recursos, o líder que domina esse conhecimento pode tomar decisões embasadas em evidências e números concretos, melhorando a eficiência do sistema, reduzindo erros e custos.

    3. Redes e cibersegurança

    Sabe-se que hospitais e clínicas armazenam dados extremamente sensíveis de pacientes, por isso, compreender políticas de proteção contra ataques cibernéticos hoje já se tornou crucial. Assim, uma falha que poderia comprometer a confiança da instituição e gerar enormes prejuízos legais e financeiros pode ser facilmente evitada.

    No Brasil, por exemplo, existe a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), legislação sobre a privacidade de dados, que deve ser seguida para assegurar que as instituições estejam de acordo com as exigências legais e éticas. Assim, é possível garantir uma relação de maior confiança entre a empresa, os profissionais e os pacientes.

    4. Design de experiência do usuário e pensamento sistêmico

    Pode ser um pouco difícil para algumas pessoas visualizar um hospital, uma clínica ou qualquer outra instituição de saúde da mesma maneira que uma empresa como uma fabricante de carros, por exemplo. Porém, apesar de ser um ramo muito específico, a área da saúde também possui os mesmos dilemas em relação a como ela apresenta seus produtos e serviços aos clientes, e as consequências disso.

    Dessa maneira, a experiência do paciente é um ponto muito importante a ser considerado, desde o agendamento até a alta hospitalar, pois cada etapa impacta a sua percepção, que pode ser positiva ou negativa, afetando diretamente a instituição.

    Assim, conhecer princípios de design e experiência do usuário, além de enxergar o hospital ou clínica como um sistema integrado, já se tornou essencial. É importante compreender que uma decisão no setor de compras, por exemplo, pode impactar o atendimento ao paciente e os indicadores de qualidade. Portanto, os líderes devem ter uma visão geral dessa interdependência de setores e os resultados derivados de suas interações.

    Soft Skills para gestores da saúde

    As soft skills estão relacionadas ao comportamento, às competências emocionais e à forma como os líderes se relacionam com as pessoas. Na saúde, são ainda mais críticas, já que as equipes convivem diariamente com alto estresse, jornadas intensas e decisões que podem salvar ou comprometer vidas.

    1. Pensamento criativo

    Inovar em saúde vai além da tecnologia, de maneira que exige criatividade para melhorar processos e encontrar soluções com recursos limitados. A partir disso, equipes criativas conseguem redesenhar fluxos de atendimento, propor campanhas de engajamento e até encontrar alternativas simples, mas funcionais, em cenários de crise.

    2. Curiosidade e aprendizado contínuo

    2. Curiosidade e aprendizado contínuo

    O setor da saúde está em constante evolução, com novas tecnologias, terapias e modelos de gestão surgindo a todo momento. Dessa forma, o líder que cultiva a curiosidade, muito relacionada também à criatividade, e investe em aprendizado contínuo garante atualização e competitividade para si e sua equipe.

    3. Liderança e influência social

    Inspirar confiança é fundamental em ambientes como hospitais e clínicas, já que a influência social ajuda os gestores a engajar equipes multiprofissionais, negociar com fornecedores e se comunicar com pacientes de forma clara e ética.

    Ao utilizar também a escuta ativa, tanto com pacientes quanto com outros colaboradores, as lideranças mostram um lado mais humano, o que contribui ainda mais para a construção e fortalecimento dessa habilidade.

    4. Gestão de talentos

    Reter profissionais de saúde é um desafio global, pois gestores de saúde enfrentam emergências e imprevistos diariamente. A partir disso, a gestão de talentos envolve identificar potenciais, oferecer treinamentos, montar planos de carreira baseados nos talentos individuais e estimular o engajamento e aprendizado contínuo, o que reduz a rotatividade e garante qualidade no atendimento.

    Como aplicar essas habilidades no setor da saúde

    Um bom gestor de saúde não deve focar apenas nas habilidades técnicas ou nas habilidades socioemocionais, mas no equilíbrio entre elas, pois de nada adianta dominar dados e tecnologias se não houver empatia para lidar com pacientes e colaboradores, e vice-versa.

    Assim, cursos, treinamentos e workshops devem estar no radar de quem deseja se destacar nesse mercado, uma vez que o desenvolvimento contínuo é a única forma de acompanhar a velocidade das mudanças e manter a relevância profissional.

    A partir disso, promover uma cultura de aprendizado, inovação e colaboração é o principal papel das lideranças no setor da saúde, o que significa estimular a curiosidade, reconhecer talentos e abrir espaço para novas abordagens.

    Conclusão

    A liderança na área da saúde em 2025 e nos anos seguintes exigirá muito mais do que conhecimento técnico. Será necessário equilibrar hard skills, como análise de dados e cibersegurança, com soft skills, como empatia, resiliência e liderança, como reforça o relatório do Fórum Econômico Mundial, ao mostrar que o futuro do trabalho é humano e tecnológico ao mesmo tempo. Para os gestores da saúde, isso representa a oportunidade de transformar desafios em avanços, garantindo não só a eficiência organizacional, mas também o cuidado centrado nas pessoas.

    Perguntas frequentes sobre hard skills e soft skills na área da saúde

    O que são hard skills e soft skills?

    Hard skills são competências técnicas, obtidas em cursos, treinamentos ou prática profissional, como domínio de tecnologias de saúde, análise de dados, IA, big data e cibersegurança. Soft skills são habilidades comportamentais e emocionais, como empatia, comunicação, liderança e gestão de conflitos, essenciais para lidar com equipes, pacientes e situações de alta pressão.

    Quais são as principais hard skills para gestores de saúde?

    Entre as hard skills mais valorizadas estão: alfabetização tecnológica, para usar prontuários eletrônicos e telemedicina; inteligência artificial e big data, para prever surtos e otimizar recursos; cibersegurança, para proteger dados de pacientes; e design de experiência do usuário e pensamento sistêmico, para integrar processos e melhorar a jornada do paciente.

    Quais são as soft skills indispensáveis para líderes em saúde?

    Liderança e influência social, empatia, comunicação assertiva, gestão de talentos, pensamento criativo e aprendizado contínuo são cruciais. Essas habilidades ajudam a engajar equipes multiprofissionais, reduzir a rotatividade e manter o cuidado humanizado, mesmo em ambientes de alta complexidade.

    Por que equilibrar hard skills e soft skills é essencial na saúde?

    O setor exige precisão técnica e sensibilidade humana ao mesmo tempo. Um gestor que domina dados e IA, mas não possui empatia ou capacidade de comunicação, compromete a qualidade do atendimento. O equilíbrio entre essas competências garante eficiência, segurança e um cuidado centrado no paciente.

    Como desenvolver hard skills e soft skills na área da saúde?

    Investir em cursos de pós-graduação, treinamentos, workshops e mentorias é o caminho mais seguro. Além disso, programas de aprendizado contínuo e a prática deliberada em ambientes de trabalho colaborativos ajudam a reforçar as habilidades técnicas e socioemocionais.

    Quais são os benefícios de fortalecer hard e soft skills em saúde?

    Profissionais bem preparados oferecem atendimento mais seguro e humanizado, reduzem riscos operacionais, inovam em processos e conseguem maior engajamento das equipes, impactando positivamente a qualidade do serviço e a satisfação dos pacientes.

    Como aplicar essas competências no dia a dia da gestão em saúde?

    O gestor deve mapear necessidades da equipe, planejar treinamentos regulares, incentivar feedbacks constantes e criar uma cultura de inovação e aprendizado contínuo. Na prática, isso significa integrar tecnologias, otimizar processos e fortalecer a comunicação e a colaboração entre as equipes.

    💡 Quer saber mais sobre hard skills e soft skills na área da saúde? Confira as fontes consultadas para este artigo:

    Por Bruna Hartmann

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