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🖊️ Artigo escrito por:
Bruna Hartmann
Consultora especialista em Neuroliderança Engenheira Mecânica e Treinadora Comportamental com foco em Business | Fundadora do HART Instituto de Desenvolvimento Humano | www.hartinstituto.com.br
Hoje o desenvolvimento do mundo corporativo está diretamente atrelado à inovação, o que permite que as empresas sobrevivam nos mercados competitivos e contribui para o crescimento econômico mundial.
Sabe-se que a inovação surge a partir de um ambiente seguro, transparente, comunicativo e diverso, no qual a criatividade corre livremente e permite a criação de novas ideias e soluções.
Esse modelo de inovação organizacional só é possível quando fomentado pelas lideranças por trás das empresas, que acreditam que investir nas pessoas é investir no próprio sucesso.
Quando a Netflix, originalmente uma empresa de aluguel de DVDs online, iniciou seu serviço de streaming em 2007, ela estava com uma visão inovadora para longo prazo, acompanhando as tendências de mercado voltadas para a internet.
Da mesma maneira, alguns anos mais tarde, Steve Jobs também focava na globalização e conectividade ao lançar seus modelos de smartphone. Mas nada disso teria funcionado se a empresa, e suas lideranças por trás, não tivessem acreditado fortemente naqueles conceitos inovadores que estavam lançando na época.
Para expandir ainda mais, a Netflix iniciou a produção de conteúdo original em 2013, incorporando para si própria o conceito de streaming e levando a sua inovação, que era apenas de produtos e serviços, para outro patamar: a inovação organizacional. Trata-se da implementação de todo um novo modelo de negócio voltado à inovação, que se reflete nos processos, cultura e estrutura da empresa, como ambiente de trabalho e relações externas.
A partir do desenvolvimento de práticas internas de inovação corporativa, é possível aumentar a performance das equipes e reduzir custos ao aumentar a satisfação no ambiente de trabalho e, por consequência, a produtividade. Isso porque uma cultura de inovação que é capaz de incentivar a criatividade e a melhoria contínua, enquanto envolve sua equipe no processo, possibilita explorar novas ideias e dar passos importantes com riscos calculados.
No livro “Criatividade S.A.”, um dos funcionários da Pixar, Ed Catmull, compartilha a trajetória da empresa desde sua origem como uma divisão da Lucasfilm até se tornar o estúdio de animação revolucionário que é conhecido hoje. Foi com o apoio de Steve Jobs, sempre inovador em tudo o que fazia, que a Pixar lançou "Toy Story" em 1995, o primeiro longa-metragem totalmente animado por computador, que se tornou um marco de inovação no mundo do cinema.
Durante a leitura do livro, é possível ter uma visão aprofundada sobre como construir e manter uma cultura organizacional que valoriza a criatividade, a colaboração e a excelência.
As experiências compartilhadas pelo autor servem como um guia prático para líderes e equipes que desejam transformar seus ambientes de trabalho em espaços onde a inovação possa florescer, pois estar no ambiente certo com as pessoas certas é a chave para o sucesso.
Com o intuito de alinhar práticas de inovação com padrões internacionais, facilitando a comunicação e aumentando a eficiência de aplicação, a norma ISO 56000:2025 estabelece os fundamentos e o vocabulário essenciais para a gestão da inovação, servindo como base conceitual para organizações que desejam implementar ou aprimorar seus sistemas de gestão da inovação.
Ela é aplicável a organizações de todos os tipos, tamanhos e setores, e abrange todos os tipos de inovação, desde produtos e serviços até processos e modelos de negócios.
Práticas como hackathons, squads, intraempreendedorismo e metodologias ágeis podem ser úteis na busca por atingir alguns pontos importantes quando se fala de inovação organizacional. Garantir que os líderes possam alocar efetivamente os recursos humanos e materiais, ainda que com adaptabilidade, é um exemplo.
Outro ponto é ter uma liderança com uma visão bem delineada de futuro que assegura que todos da equipe estejam cientes dela. Assim, ao entender o seu papel individual no todo, cada colaborador compreende a importância do seu trabalho, o que aumenta os níveis de produtividade e satisfação dentro da empresa.
Para inovar é preciso deixar a criatividade fluir solta, e ela prospera em ambientes onde há colaboração e diversidade, uma vez que reunir equipes multidisciplinares com diferentes perspectivas enriquece o processo criativo.
Também é importante estabelecer canais de comunicação transparentes para que as ideias sejam discutidas livremente, até porque nem todas podem funcionar, e encarar erros como oportunidades de aprendizado incentiva a experimentação e a inovação constante.
À medida que a organização evolui, é crucial ajustar processos e estruturas para manter a agilidade e a inovação. Grande parte desse movimento é fomentado pelas lideranças, que podem ter o papel tanto de catalisadoras como de barreiras para mudanças, caso não sejam bem executadas.
Assim, uma liderança com comunicação inspiradora e visão de futuro clara é capaz de eliminar elementos que impedem o fluxo criativo das equipes e atuar como facilitadora para construir confiança e alinhamento organizacional.
Porém, um estudo da Harvard Business School de 1995 já mostrava que 70% das iniciativas de transformação falham. Outra pesquisa mais atual, realizada em 2014 pela Deloitte – empresa de auditoria e gestão de riscos – analisou mais de 5 mil inovações ao longo dos últimos 15 anos e calculou uma taxa de sucesso de apenas 4,5%.
Isso se deve ao fato de que o foco da maioria dos líderes ainda é nas chamadas “hard skills”, também conhecidas como habilidades técnicas.
Ao subestimar os desafios relacionados à gestão de pessoas, as “soft skills”, perde-se muita capacidade de produção e criação, pois ideias excepcionais surgem de equipes excepcionais que, além de possuírem as habilidades técnicas necessárias, também são capazes de trabalhar com autonomia.
Ao fomentar a autonomia de trabalho, os líderes constroem confiança nas capacidades dos colaboradores, permitindo que estes tomem decisões mais assertivas e assumam as responsabilidades decorrentes delas. Assim, investir no desenvolvimento dos colaboradores é essencial para construir uma cultura de inovação organizacional.
A inovação organizacional é um dos aspectos mais críticos e complexos enfrentados pelas empresas no cenário atual, impactando diretamente no seu desempenho e sobrevivência.
Para que a inovação seja efetiva, é fundamental que os gestores atuem de forma estratégica na definição de objetivos claros, melhoria de processos, criação de um ambiente de trabalho estimulante, fortalecimento da comunicação e incentivo à aprendizagem contínua.
Esses elementos criam as condições necessárias para que a inovação individual se desenvolva, demonstrando que inovar não é apenas uma vantagem competitiva, mas também um caminho para o crescimento pessoal e coletivo dentro das organizações.
💡 Quer saber mais sobre liderança e inovação? Confira as fontes consultadas para a elaboração deste artigo:
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