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A Inteligência Artificial (IA) deixou de ser apenas uma tecnologia emergente para se tornar um diferencial competitivo real nas organizações. À medida que ela passa a integrar áreas como marketing, RH, cadeia de suprimentos e atendimento, surge uma nova função-chave nas empresas: o gestor de IA.
Se por muito tempo esse tipo de tecnologia esteve restrito a áreas técnicas, como ciência de dados ou TI, agora o sucesso na adoção da IA depende também de profissionais de perfil híbrido, ou seja, com visão de negócios, sensibilidade para gestão de pessoas e capacidade de traduzir os potenciais da IA para os processos da empresa.
Neste artigo, será detalhado o que faz um gestor de IA, quais competências são necessárias para o cargo, os principais desafios da função e como ele pode começar a liderar iniciativas estratégicas com inteligência artificial, mesmo sem formação técnica.
De acordo com o Fórum Econômico Mundial, o mercado de trabalho global precisará de 97 milhões de novos empregos relacionados à IA em 2025. Além disso, segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES), a demanda por esse perfil de profissional deve crescer 150% ainda este ano no Brasil.
Com o surgimento de novas aplicações de IA cada vez mais complexas, o gestor de IA (ou AI Manager, no mercado internacional) é o profissional responsável por identificar, coordenar e implementar o uso da inteligência artificial dentro da organização.
Sua principal missão é alinhar o potencial das soluções de IA aos objetivos estratégicos da empresa para garantir que a tecnologia gere impacto real na produtividade, na eficiência operacional e na experiência do cliente.
Diferente de um engenheiro de IA ou de um cientista de dados, o gestor de IA atua na interseção entre tecnologia e negócios. Isso significa que ele não precisa dominar linguagens de programação, mas compreender como e onde aplicar a IA para melhorar resultados, criar vantagens competitivas e conduzir a mudança cultural necessária.
Para isso, existem já alguns tipos de plataformas que podem ser utilizadas como ferramentas de automação de fluxo de trabalho com interfaces gráficas, como a NoCode, Make Integromat e n8n. Dessa forma, elas permitem criar integrações entre diferentes aplicativos e sistemas de forma visual, sem a necessidade de programação complexa.
O gestor de IA não é um programador, mas também não pode ser um leigo em tecnologia. O ponto-chave é desenvolver uma gama de conhecimentos digitais básicos, para ser capaz de conectar conceitos técnicos com decisões práticas de negócios.
Abaixo, estão listados três pilares essenciais de conhecimento para esse perfil:
Não é preciso saber escrever um código, mas é necessário entender:
Essa base ajuda o gestor a avaliar fornecedores, propor soluções e tomar decisões bem informadas.
Saber interpretar dados, indicadores e dashboards é fundamental para o gestor de IA. Por isso, é necessário entender o que é relevante, o que é viável e como priorizar iniciativas com base em retorno esperado e maturidade da empresa.
Estudos de Harvard e da McKinsey mostram que empresas que já aderiram a esse tipo de liderança tem até 2,5 vezes mais chance de conseguir implementar uma cultura de IA com sucesso. Assim, esse gestor precisa dominar:
Apesar do grande potencial de resultados da IA, implementar essas soluções com sucesso está longe de ser simples. Abaixo, estão os principais desafios enfrentados pelos gestores que assumem essa agenda:
Muitas empresas ainda têm dados desestruturados, falta de integração entre sistemas ou equipes com pouca familiaridade com tecnologia, o que exige visão estratégica e paciência para avançar passo a passo.
A resistência à mudança, o medo da automação ou a desconfiança com os algoritmos ainda são comuns, por isso, o gestor de IA precisa atuar como mediador da mudança cultural, educando, escutando e conduzindo a transição com empatia.
É comum ver projetos de IA fracassarem por falta de conexão com o negócio, portanto, o gestor de IA deve garantir que cada solução esteja alinhada com metas estratégicas, KPIs claros e com o envolvimento dos usuários desde o início.
Com o avanço das regulações, como a LGPD e possíveis legislações específicas sobre IA, o gestor precisa acompanhar as implicações legais e éticas da aplicação dessas tecnologias, sobretudo em áreas sensíveis como RH, crédito e saúde.
A melhor abordagem inicial para um gestor de IA é identificar áreas com ganho rápido como operação, geração de conteúdo, suporte à inovação, automação de decisões e capacitação de talentos, para avançar progressivamente em cada uma delas.
Abaixo, estão listadas algumas iniciativas que esse líder pode implementar:
O gestor de IA representa uma nova fronteira da liderança empresarial, pois se trata de um profissional que une visão estratégica, sensibilidade humana e entendimento prático sobre como a tecnologia pode ser aplicada com inteligência, propósito e impacto.
Dessa forma, essa função não exige conhecimento técnico profundo, mas sim curiosidade, vontade de aprender, domínio de gestão de mudança e capacidade de conectar pessoas a novas possibilidades.
Portanto, em um cenário em que a inteligência artificial será parte fundamental das operações, liderar sua implementação não será papel exclusivo da área de TI. Caberá a líderes de todas as áreas, especialmente os que já têm experiência em gestão, assumirem a dianteira desse movimento com visão de negócio, ética e foco em resultados.
É um profissional que lidera a implementação estratégica da Inteligência Artificial em empresas, unindo visão de negócios, gestão de pessoas e habilidades digitais para melhorar resultados operacionais e competitivos.
Não. Embora precise entender conceitos básicos da tecnologia, o gestor de IA não precisa dominar programação, pois seu foco é estratégico e operacional, não técnico.
As competências essenciais para um gestor de IA são: fundamentos básicos de IA, pensamento analítico com foco em dados e habilidades de liderança adaptativa para gerir mudanças e traduzir o valor tecnológico em resultados de negócio.
Os desafios mais comuns são baixa maturidade digital das empresas, resistência à mudança cultural, falta de alinhamento entre áreas de negócio e desafios éticos e legais relacionados ao uso da IA.
Projetos como automatização de processos simples, chatbots para atendimento, dashboards preditivos para tomada de decisões, e testes com IA generativa para conteúdos e relatórios corporativos.
O engenheiro de IA é especialista técnico, focado em desenvolvimento e códigos. Já o gestor de IA atua na ponte entre a tecnologia e a estratégia de negócios, sem precisar codificar.
O gestor de IA potencializa a eficiência operacional, melhora processos, aumenta a produtividade, fortalece a experiência do cliente e cria vantagens competitivas ao utilizar IA de forma estratégica e alinhada ao negócio.
💡 Quer saber mais sobre o gestor de IA? Confira as fontes consultadas para este artigo:
Por Bruna Hartmann
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